Sthan Xanniã Tehuantepeltl vai oferecer uma aula super especial no dia 26 de Outubro. Na Escola Aos Filhos da Terra em Cotia/SP, um lugar mágico, protegido e cercado pela natureza.
Uma oportunidade de iniciação nos ensinamentos do Caminho Vermelho, cerimônias e saberes de cura Ancestrais - roda de cura, ervas, tambores, cantos, fogo sagrado - tudo, ensinado diretamente pelo Sthan 💎
📆 09 de Novembro, sábado
🕒 09:00 à 20:00
📍Aos Filhos da Terra, Rua das Dálias, 7, Cotia, SP
ℹ Informações e inscrição: https://forms.gle/eUpM675R23con8am7
Em caso de dúvidas, entre em contato pelo WhatsApp (11) 99791-4217
Vamos passar esse dia juntos em puro aprendizado e conexão.
Aho 🔥🙏🏼
Imagine um dia de vivência xamânica, onde a própria natureza se torna um templo sagrado e cada momento, uma prece. O sol desperta com suavidade, derramando seu dourado sobre as folhas úmidas de orvalho, como um abraço caloroso que acolhe os corações que buscam a cura e o reencontro com o espírito.
A natureza desperta em uma sinfonia sutil, os pássaros cantam saudações ao novo dia, e as folhas das árvores murmuram segredos antigos, preparando o cenário para uma vivência sagrada.
Os participantes chegam em silêncio, reverentes, cada um carregando em seu coração o desejo de se reconectar com a Mãe Terra e com o espírito que habita em todas as coisas. O xamã, com olhos que refletem a sabedoria do tempo, os recebe à beira de um círculo de pedras, onde o Fogo Sagrado aguarda, ainda adormecido.
Com mãos cuidadosas, o xamã acende o fogo, uma pequena chama que cresce lentamente, alimentada por gravetos e ervas sagradas. A fumaça que sobe ao céu é como um mensageiro, levando orações e intenções aos espíritos ancestrais. O Fogo Sagrado dança no centro do círculo, suas chamas crepitantes sussurram histórias de transformação, lembrando que tudo na vida é um ciclo de morte e renascimento.
Os tambores começam a soar, suas batidas ressoam como o batimento cardíaco da Terra. Cada toque é um passo em direção ao sagrado, um chamado para que os presentes entrem em sintonia com o ritmo do universo. O som dos tambores ecoa entre as árvores, reverberando nos corpos, sincronizando as batidas do coração com o pulsar da vida ao redor.
As ervas são distribuídas, cada uma carregando um propósito, um poder. Sálvia para a purificação, lavanda para a paz, arruda para a proteção. Os participantes, agora de olhos fechados, inalando o perfume das plantas, sentem a energia da Terra entrando em seus corpos, limpando, curando, renovando. O xamã, em seu canto suave, guia a todos em uma meditação, onde as raízes da alma se aprofundam na terra fértil, e as folhas do espírito se abrem ao céu infinito.
As vozes começam a se elevar, primeiro a do xamã, depois a de cada um, formando uma teia de sons que se entrelaçam com o som dos tambores e o crepitar do fogo. Os cantos são antigos, nascidos da terra e da água, carregados de sabedoria ancestral. Eles falam de gratidão, de reverência à vida, e de respeito ao grande ciclo que une todas as coisas.
As horas fluem como um rio tranquilo, cada momento uma gota de eternidade. Há danças ao redor do Fogo Sagrado, movimentos que imitam o vento, a água, o fogo e a terra. Cada passo, cada gesto, é uma oração em movimento, uma celebração da unidade entre o corpo e o espírito, entre o homem e a natureza.
À medida que o sol começa sua descida, tingindo o céu com tons de laranja e púrpura, o círculo se fecha. O xamã, em um gesto de profunda reverência, agradece ao Fogo Sagrado, às ervas, aos tambores, e aos espíritos que acompanharam a jornada. A chama, que antes ardia com vigor, agora se acalma, reduzida a brasas que brilham suavemente, como o coração aquecido de cada participante.
O dia termina sob o manto estrelado da noite, mas o espírito da vivência perdura. Os participantes, agora renovados e conectados ao profundo mistério da vida, retornam ao mundo cotidiano com o som dos tambores ainda ecoando em seus corações, com o perfume das ervas impregnado em suas almas, e com a memória do Fogo Sagrado queimando suavemente em seus espíritos.
E assim, sob o olhar silencioso da lua, a vivência xamânica se torna um canto eterno, uma celebração da vida em todas as suas formas, um lembrete de que, no coração da natureza, reside a verdadeira sabedoria e cura.
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